29 de set. de 2008

Investidores agressivos buscam soluções para crise no Orkut

Com a queda do mercado financeiro, investidores recorrem às redes sociais para buscar saídas e reverter suas perdas. Na comunidade "O Investidor Agressivo", uma das maiores do Orkut dedicada ao mercado financeiro, usuários também registram o momento "histórico" de viverem um "circuit-breaker", o mecanismo de interrupção dos negócios da Bolsa, em caso de fortes oscilações.

"Agora é hora de entrar e comprar tudo barato?", perguntava um internauta na comunidade, diante da queda no valor das ações. "Dá para 'ejetar' ou agora é tarde demais?", questiona outro. "Tarde era mês passado. Agora eu tenho papéis para vender daqui a cinco anos no mínimo", responde um terceiro participante.

Em uma das comunidades da Bovespa, internautas se perguntavam se o melhor agora é "realizar o prejuízo ou esperar". "Eu realizei. Só entro agora quando o otimismo voltar", respondeu um dos cadastrados.

Histórico



Outros internautas queriam apenas contar sobre a vivência de uma interrupção no mercado. "Para registrar nos anais do mercado, eu estou aqui, e também vi o circuit-breaker do dia 29 de Setembro de 2008", afirma um usuário do fórum. Uma comunidade na internet foi criada especificamente para esse momento.

Na Bovespa, quando a queda do mercado superou 10% hoje, foi acionado o "circuit-breaker", o mecanismo de interrupção dos negócios, em caso de fortes oscilações.

Em outro tópico da "O Investidor Agressivo" era questionada a possibilidade de outro "circuit-breaker" ainda hoje. A medida só deve ser tomada novamente se a baixa do índice Ibovespa chegar a 15%.

No site de microblogs Twitter, investidores usavam suas mensagens de 140 toques para informar que medidas tomariam em razão da crise.

"Vou comprar ações mais baratas ainda!", revelava um usuário. "E em março escutei um amigo dizendo que a Bovespa este ano terminava em 39 mil pontos. Achei que ele era louco", opinava outro internauta --por volta das 16h, a Bolsa caía 12,06%, para os 44.660 pontos.

Fonte: Folha

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